domingo, 10 de dezembro de 2017

ASTROLOGIA E SAÚDE - EXISTE RELAÇÃO?




Um dia houve a separação fundamental entre as ciências físicas e espirituais. A despeito disso, grupos preservaram segredos esotéricos da medicina e da astrologia, sustentando o conhecimento interpretado sob a luz da mística, sendo os segredos espirituais restaurados, ocultos do vulgo e dados àqueles que anelavam pelas causas do espírito.
Hoje observamos educadores que ignoram os valores espirituais; vemos a ciência material tornar-se uma instituição orgulhosa, que ignora a alma, fascinada pela matéria não deixando lugar para a mística. Como resultado, temos uma desilusão geral e um abatimento decorrentes da insignificância das coisas materiais: fuga, desespero e tristeza. O atual interesse renovado pela Astrologia como recurso de cura resgata o pensamento de Paracelso, expoente do pensamento vivo que dizia:
Assim como existem estrelas nos céus (macrocosmo), também há estrelas dentro do ser humano. Portanto, nada existe no universo que não tenha seu equivalente no microcosmo (o corpo humano)” e “O espírito do ser humano deriva das constelações (estrelas fixas - sóis); sua alma, dos planetas; e seu corpo, dos elementos”.
O Macrocosmo é a difusão infinita do cosmos em suas ilhas, galáxias, nebulosas, estrelas, planetas, corpos celestes onde inumeráveis formas de vida estão sempre evoluindo. O Microcosmo são as células de nosso corpo, incontáveis como as estrelas do céu. A chave mestra que permite acesso à correlação entre macro e microcosmos e que favorece a compreensão dos mistérios é:
“Como é em cima, assim é embaixo”.
A Astrologia pode ser vivenciada como uma “tela” que permite o vislumbre da inter-relação das forças entre o Macrocosmo e o Microcosmo, entre o externo a nós e o nosso interior, além de ser um instrumento da realização da Lei de Consequência ou Lei de Causa e Efeito. Assim, dentro de perspectiva que admite a possibilidade do renascer, alguns pensamentos descrevem observações pertinentes ao pensar astrológico:
· “Viver para comer ao invés de comer para viver”, pode implicar futuramente na colheita de complicações no aparelho digestivo.
· A excessiva irritação, intolerância, impaciência, impetuosidade, podem implicar futuramente na colheita de desordens circulatórias e seus efeitos colaterais em todo o sistema: apoplexias, derrames, varizes, pressão sanguínea irregular, etc.
· A impulsividade e o rancor podem implicar futuramente na colheita de úlceras, artrites, disfunções glandulares, insuficiência cardíaca, pressão baixa, problemas linfáticos.
· A atividade excessiva em função do mal, caracterizada por comportamentos maleficamente agressivos, violentos e vingativos pode implicar futuramente na colheita de baixa energia dinâmica assim como de ausência de resistência a doenças; membros defeituosos, acidentes com perda de membros; articulações sujeitas a artrites; dores musculares, reumatismo e enxaquecas.
· O abuso da função sexual e sua utilização apenas para a gratificação dos sentidos pode implicar futuramente na colheita de falta de vitalidade, vontade fraca ou até debilidade mental.
· A recusa em gerar ou aceitar o filho gerado, criá-lo e educá-lo pode implicar futuramente na colheita de disfunções nos órgãos geradores, predisposição ao câncer de próstata ou laringe, útero, seios e estômago.
Felizmente, SÓ COLHEMOS AQUILO QUE SEMEAMOS.
A grande maioria das doenças origina-se no comportamento negativo face às circunstâncias que, quase sempre, envolvem nosso semelhante. Trata-se do antigo e misterioso conselho dado por Cristo no Sermão da Montanha: “se qualquer membro do teu corpo te escandalizar (o mau uso) arranca-o e joga-o fora...” Justo o que fazemos literalmente antes de renascer!
Enquanto os exames médicos mostram as condições de nosso corpo no momento da coleta, o horóscopo mostra as enfermidades latentes e ativas em toda nossa vida terrestre. Deste modo temos tempo suficiente para: prevenir-nos, minimizar os efeitos e até não desenvolver essa enfermidade, pois: “as estrelas impelem, mas não obrigam”!
Através da astrodiagnose e terapia é possível conhecer os melhores métodos para efetuar a cura, assim como o melhor tratamento para cada paciente, além de ser possível observar o caráter do enfermo (forte, débil, negativo, emocional). A partir desse estudo, é possível saber o dia em que as crises tendem a se manifestar e quando as influências adversas diminuirão.
Estamos sujeitos a enfermidades físicas, psíquicas, sociais, mentais e espirituais. De acordo com a ciência oculta, construímos nosso Corpo Denso e o controlamos. Havendo doença nele somos levados a concluir que não fizemos nosso trabalho de forma ideal. Isso é expresso nas duas classes de enfermidades apontadas em um horóscopo:
·        Latentes
o São indicadas pelas aflições planetárias no horóscopo quando nascemos.
o Podem permanecer latentes durante toda a nossa vida terrestre.
o Dependem do nosso modo de vida: se não respondemos às tendências indicadas pelas aflições planetárias, elas não se manifestarão.
o Podemos atuar com nossa vontade até o ponto de anular as indicações de nosso horóscopo.
·         Ativas
o São indicadas pelas aflições planetárias no horóscopo quando nascemos, mas nós respondemos a essas aflições, através: de pensamentos, sentimentos, palavras ou atos negativos, inferiores e destrutivos.
o As posições planetárias progredidas indicam os momentos de atuação.
o Consertando o nosso modo de vida: aliviaremos, suspenderemos ou seremos curados da enfermidade.
Para aplicarmos ao estudo dessa ciência e arte de obter conhecimento científico das enfermidades, suas causas, segundo indicações dos planetas, e dos meios de curar é necessário:
·   Dedicar-nos ao conhecimento da fisiologia e anatomia de nosso Corpo Denso.
·   Usar esse conhecimento altruisticamente na ajuda aos sofredores.
·   Esquecer o próprio horóscopo e dedicar o conhecimento a ajudar os outros.
·   Fazer os exercícios de Retrospecção e de Concentração diariamente.
·   Praticar mais a devoção no dia a dia.
·   “Pregar o Evangelho e curar os enfermos”.

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